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Portfólio

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Agenciar movimentações num contexto de “trans-artvismo” é por onde o trabalho da artista está a rumar nos últimos anos. Travesti, imigrante, racializada e alguns outros marcadores de identidade, são assimilados ao percurso de Keyla, que encontra também nas artes circenses uma linguagem que serve de aparato para suas performances

Keyla Brasil é licenciada em teatro pela Universidade Federal do Pará em 2015, e trabalhou por muitos anos com teatro marginal, uma forma de levar a arte da dramaturgia para espaços e pessoas que não teriam esse acesso garantido.

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Teatro, um fazer político. Dentro da democratização do teatro, tem destaque os projetos de teatro político com aulas em favelas do Rio de Janeiro. Como professora de teatro, atuou na Legião da Boa Vontade no ano de 2017, entidade reconhecida pela ONU, associada ao Departamento de Comunicação Global. Foi a primeira e única organização da sociedade civil brasileira a conquistar o status consultivo geral no Conselho Econômico e Social, criando propostas para agendas internacionais de desenvolvimento e implementação de políticas públicas em todos os países-membros da ONU.
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Criação / direção Levou o teatro até o Centro Prisional de Reeducação Feminino, em Belém do Pará, no ano de 2016, onde encenou com 17 detentas o espetáculo “ Somos Todas Eneida de Moraes”, montagem baseada no conto “Companheiras” que narra a experiência da escritora paraense em cárcere. O projeto foi uma parceria entre a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará e a Universidade Federal do Pará, por meio do projeto Extensão Preamar Teatral que objetiva utilizar a linguagem teatral como ferramenta de inclusão social em locais de difícil acesso no estado do Pará.

Na mesma proposta de democratização da arte, Keyla dirigiu outro projeto vinculado à Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (SUSIPE), onde iniciava sua investigação por estes métodos. A “Caravana Circularte” desenvolveu ações artísticas e educacionais a custodiados da Susipe, por meio do Núcleo de Reinserção Social (NRS). O projeto é uma caravana cultural com as internas, que participam de oficinas de arte. Destaca-se a encenação de “ Auto de São João” no Arraial de Todos os Santos. 

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Performances de rua

Suas apresentações de rua têm sido marcadas pelos campos fronteiriços da performance, dramaturgia e artes circenses. O diálogo com os transeuntes, a exploração do território e a relação de seu corpo-político com a rua, têm sido matéria para o desenvolvimento desta frente de trabalhos da artista. Aqui interessa também a “ camada dos olhares” ou seja, a relação da performer com os transeuntes que está não só no domínio da semiótica, mas também ao pensar no ambiente como propulsor e co-agente do que a artista propõe. Pirofagia, Perna-de-pau, Malabarismo e Acrobacias são algumas das técnicas circenses incorporadas em sua investigação pelas ruas de Lisboa. 

Integrou o elenco fixo do Drag Taste, companhia de espetáculos e experiências, que recebeu destaque dos maiores canais de comunicação do mundo, como o The New York Times, Revista Vogue, Forbes e The Washington Post. Os espetáculos tiveram sessões encomendadas por grandes empresas globais, à citar o Instagram, Google, Facebook, Twitter, Spotify, Coca-Cola, Amazon e Linkedin. A linguagem Drag Queen se caracteriza como um território dramático em questão de linguagem e estética para a artista.  

Start Now

Drag: uma linguagem

O #PRECÁRIAS foi um festival de performance com um “modus operandi” focado na “pobreza”. A precariedade também é material pensado para a arte contemporânea.

Performance "Pussy in Flames"

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Na mídia

Performance "Meu Profano Corpo Santo"

“Meu Profano Corpo Santo” é uma performance que investiga as insurgências corporais e de gênero por meio da mimese da própria vida da artista.

 

Nessa performance, uma personagem que vive presa em um submundo onde não há limites para atingir o ápice do desejo, busca compreender a relação de seu corpo com algo da ordem divina, que insiste em acusá-la de blasfêmia apenas por existir. Numa indagação crescente, a artista lança mão de objetos imaculados em uma cerimônia particular que tenta resolver o conflito entre o sagrado e o profano em si. Ao suscitar uma investigação que permeia seu gênero, a artista empresta seu corpo para criar e explorar a cartografia de uma viagem incômoda.

Projeto selecionado pela convocatória do Festival de Artes Performativas Mostra Braba em 2022 pelo Espaço Alkantara

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Na mídia

Performance em circulação por Lisboa em celebração ao mês da visibilidade trans de 2023

Ativismo: teatro político

Realizou em janeiro de 2023 uma manifestação no teatro São Luiz, contra o transfake da peça " Tudo Sobre Minha Mãe".

Repercussão na mídia:

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